sábado, 20 de setembro de 2008

Por entre fotos e nomes, os olhos cheios de CORES...

"Você precisa saber da piscina, da margarina, da Carolina, da gasolina..."

Calças folgadas, cores berrantes, flores grandes e pequenas, ousadia!

A década de 60 no Brasil não foi rica em termos de cultura, foi riquíssima. O tropicalismo é a prova disso, é o café com suita de Caetano Veloso, o seu Panis et Circencis que também é de Gilberto, é de Tom zé, é de Nara, é dos Mutantes, é seu, é meu, é de ninguém, e é de todos.

E se as formas musicais são livres, se há uma mistura de vários elementos nesse movimento de contracultura brasileiro, a moda também caminha contra o vento, sem lenço e sem documento!

Há uma releitura do verde-amarelismo, mas ao mesmo tempo há um desprendimento de padrões.

É inteligência, é criação, é comportamento, é atitude!






Use colorido, use feio, use bonito, use claro, use escuro...É proibido proibir!

Não podemos negar que o resgate de aspectos populares e arcaicos da cultura brasileira e um recheio de influências estéticas internacionais fazem-se presentes na tropicália e que isso é muito bem feito, faz parte dos nossos "guardados", dos nossos orgulhos. Não é tendência, é história!


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